Como a alergia a esmalte se manifesta?
A alergia a esmaltes, também chamada de dermatite de contato, geralmente se apresenta como uma irritação no rosto, principalmente em uma ou nas duas pálpebras. Esse tipo de alergia se parece muito com um ressecamento, e se agente irritante, no caso o esmalte, continuar a ser usado, a tendência é piorar, podendo haver inchaço da região, bastante coceira e, às vezes, saída de secreção.
A alergia ao esmalte é mais comum nas pálpebras, mas pode surgir em outros lugares da face, e, em casos mais graves, disseminar-se para outras regiões do corpo.
É possível desenvolver alergia a esmalte ao longo da vida?
Sim. Qualquer pessoa pode desenvolver a alergia em qualquer fase da vida, mesmo que já tenha usado uma mesma marca de esmalte muitas vezes!
O que são os esmalte antialérgicos?
Esmaltes antialérgicos são os que tem um menor risco de gerar alergia. Os componentes que mais costumam dar alergia são: tolueno, formaldeído (formol) e DPB (Dibutyl Phthalate). Os esmaltes livres desses três componentes são chamados de 3 Free.
Algumas marcas, mesmo sem dizer que são 3Free, já não tem esses componentes na sua fórmula. No entanto, ser 3 Free não garante que o esmalte não tenha nenhum componente que dê alergia. Outros componentes que podem sensibilizar, por exemplo são aqueles a base de acrilato, presentes em esmaltes e em colas para unhas postiças.
Esmaltes escuros dão mais alergia que os claros?
Geralmente sim. Os pigmentos também podem causar alergia, neste caso o vermelho e o amarelo costumam ser mais problemáticos.
Por que a alergia a esmaltes se manifesta no rosto, e não nas mãos?
A pele do rosto, especialmente a das pálpebras, é bem mais sensível e fina que a das mãos, e que as pessoas levam a mão ao rosto várias vezes ao dia. Por isso, o esmalte acaba irritando a pele do rosto muito antes de causar danos à pele da mão, que é bem mais grossa e resistente!
Como é o tratamento?
Qualquer tratamento acaba tendo pouco efeito se não for retirado o agente que está dando alergia. Por isso, o primeiro passo é deixar de usar esmalte por alguns meses. O dermatologista, em alguns casos, pode prescrever cremes ou pomadas para tratar as lesões.
Para um tratamento correto procure seu dermatologista!